quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Trabalho Informal, Menos pessoas na Pobreza

Nas grandes capitais do país, o emprego formal vem retirando mais as pessoas da pobreza do que os formais de acordo com dados fornecidos pelo instituto de pesquisa PNUD. O trabalho informal é o tipo de trabalho desvinculado a qualquer empresa, ou seja, é o trabalho indireto onde não há vínculo empregatício por meio de documentação legalizada. Normalmente o setor informal ocorre nos ramos do comércio, alimentação e na prestação de serviços, como vendedores de sanduíches, diaristas e outros que por algum motivo permanecem na informalidade, podendo ser por falta de recursos para formalizar seus serviços ou ainda por não quererem possuir vínculo empregatício.

O governo pretende mudar o conceito de informalidade para reduzir a proporção de trabalhadores informais nas próximas pesquisas sobre o nível de emprego, disse o ministro do

Trabalho, Carlos Lupi. Segundo ele, o ministério quer excluir desse cálculo os trabalhadores sem carteira assinada que contribuem para a previdência social ou para um fundo de pensão privado.
João Vitor Vieira, vendedor de doces por atacado em Belo Horizonte, não pensa em trabalhar formalmente, pois acha muito lucrativo seu ramo, e já contribui como autônomo para a previdência INSS. “Gosto muito do que faço, da para cuidar de minha família, construí minha casa, e de certa forma não tenho patrão para mandar em mim.”No vídeo abaixo, Silvana Vieira de Freitas Relata sua experiência como autônoma.

Reportagem Alvimar Júnior

Profissões Desconhecidas: Técnico de Som





Quando estamos preenchendo uma ficha de cadastro e chegamos à opção de indicar nossa profissão, buscamos a que melhor representa nossa ocupação. Médico, advogado, engenheiro, arquiteto, professor, etc. Mas e quando não existe a opção para escolha da profissão do indivíduo? A solução é marcar “outro”. E em alguns casos pode-se especificar por extenso a função exercida.


O Técnico de Som é um exemplo que se encaixa neste perfil de profissões que não são comum. Muitas pessoas podem ter ouvido ou até possuem uma pequena noção do que eles fazem. Mas conhecem algum? Ou ainda, sabem realmente o que fazer? Aqui vamos falar especificamente da área mais profissional. Que atuam em shows, estúdios e gravações de CDs e DVDs.


Este profissional depende primariamente do sentido da audição. Precisa ter a capacidade de distinguir sons de instrumentos musicais, diferenças de volume, estar informado sobre uma gama extensa de equipamentos eletrônicos específicos para a área.


André Souza, que atua na área há mais de 20 anos, desenvolve projetos de som para templos de igreja, cinemas, casas de show, rádios. Mas sua principal atuação é fazendo a mixagem e gravação de som ao vivo e em estúdios. Conta que despertou interesse ao ver um amigo na igreja que frequentava, fazendo o som para o culto. E nos fins de semana ajudava na montagem dos instrumentos e equipamentos para a realização dos cultos. Foi apenas o início de uma bem sucedida carreira. Já viajou o mundo inteiro participando de palestras, seminários, treinamentos. Fez turnês internacionais com bandas de música. Realizou mais de 50 gravações de CDs e DVDs no Brasil e no mundo. Hoje trabalha para uma banda gospel como produtor geral e também, técnico de som.


Estes profissionais na maioria dos casos atuam como autônomo, ou como é mais popularmente conhecido: freelancer. Mas muitos como André, estão empregados com carteira assinada.
Outro exemplo de técnico de som que possui um emprego fixo é Thiago Balbino, que atua na área há aproximadamente 8 anos. Ele explica que ainda são poucos os que estão ligados à uma banda ou empresa.


Reportagem Tiago Espindola



Abaixo confira trechos da entrevista com Thiago Balbino.