Para muitas pessoas, aqueles bichos abandonados nas ruas são apenas um incômodo. Quando abrem sacolas de lixo, perseguem nossos carros quando avançamos ou latem como se nunca mais fossem parar. Um verdadeiro fardo para a vida.
E quando fala-se em possuir um animal de estimação tal como um cachorro ou gato, os mais comuns na maioria dos lares, o primeiro pensamento é de ir em busca de uma espécime única, com pedigree, adestrado, obediente ao comando do dono.
Mas para a sorte daqueles animaizinhos esquecidos pelas ruas das cidades de todo o país, existe uma parcela de pessoas que parecem ter olhos apenas para este tipo de bicho. Estes que ninguém pensaria em adotar. Com sarna, leishmaniose, e outras tantas doenças que infelizmente esse bichinhos podem conter.
Um exemplo de ação em prol do direito e cuidado para com esses animais é o grupo chamado: SOS Bichos. São pessoas comuns, residentes em Belo Horizonte, apaixonados por animais e que sofriam ao ver bichinhos desamparados pelas ruas. O grupo teve início em setembro de 2008 quando estas pessoas decidiram fazer algo mais sobre o panorama atual de abandono de animais.
Elaboraram um sistema entre os membros (na totalidade são mulheres) em que dividiram tarefas. Algumas dessas pessoas seriam responsáveis por resgatar bichos das ruas, outros seriam – como elas denominam – “casas de passagem” onde os animais ficariam hospedados por algum tempo até encontrar um lar. O grupo mantém um site onde reúne histórias emocionantes de pessoas e seus amiguinhos, informações sobre leis e direitos dos animais e seus donos, contato com o SOS Bichos e também aceitam colaboradores e doações, pois fazem todos este trabalho com os próprios recursos.
E existem mais exemplos de pessoas por aí a fora que apesar de não fazer uma comoção popular mais ampla, também fazem por onde em favor deste animais carentes. É o caso do editor de vídeo, Cleverson Rocha 30, que relata que sempre em sua casa tiveram um carinho especial por animais SDR, sem raça definida – sigla usada no site SOS Bichos. Cleverson conta que atualmente possuem um casal de vira-latas que acabou de gerar 6 filhotes e ninguém pensou em doar nenhum membro da ninhada. “Lá em casa a porta está sempre aberta para cachorro, gato, a gente gosta muito de bichos...” afirma.
Reportagem Tiago Espindola
Confira áudio da entrevista com Cleverson Rocha abaixo
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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